Maria de Regino nasceu na cidade do Rio de Janeiro, em 1950. De 1966 a 1968, estudou na Escola de Belas Artes do Rio de Janeiro. Em 1968 mudou-se para São Paulo, onde trabalhou com paisagismo e artes visuais. Alguns anos depois, entre 1976 e 1979, frequentou o Atelier de Artes da Unicamp, coordenado pela artista plástica Fúlvia Gonçalves, onde fez sua primeira exposição individual de xilogravuras, participando também de salões e coletivas, como o 12º Salão de Arte Contemporânea de Piracicaba (1979).
Em 1980, mudou-se para Minas Gerais, onde deu continuidade as suas atividades de paisagismo e artes visuais. Nesse período começou a atuar e dirigir peças infantis (teatro amador). Em 1983, contratada pela FUNSEC (Fundação de Serviços de Educação e Cultura), elaborou projetos culturais para a cidade de Governador Valadares. Nesse mesmo ano, foi finalista do prêmio “APATEDEMG-Rede Globo”, com a peça infantil Caminho do Sonho, montada pelo Grupo Garimpeiros no Teatro Marília, em Belo Horizonte.
Em 1985 recebeu o prêmio Hermilo Borba Filho, do INACEN, para dramaturgia de bonecos, com a peça Do jeito que o diabo gosta. Em 1987, convidada pelos curadores do Projeto Pasolini, foi um dos trinta artistas plásticos convidados para participar da exposição no Palácio das Artes, em Belo Horizonte.
Mudou-se para Goiânia em 1986, onde começou a escrever novelas juvenis e contos infantis publicados pelas editoras Moderna (SP), Harbra (SP) e Saraiva (SP), Cânone(GO) e RHJ(BH). Seu primeiro livro juvenil, Depois do Caos, foi publicado pela Editora Moderna, em 1990. Em 1997 terminou o Bacharelado em Português e Literatura pela Universidade Federal de Goiás e em 2007 defendeu a tese Verde Luna: o drama agro-lunar na dramaturgia de García Lorca, recebendo título de Doutora em Letras e Linguística.
Desde 2009, leciona no Curso de Letras Libras da Universidade Federal de Goiás. Em 2015, lançou a Revista Sinalizar, publicação acadêmica especializada em temas relacionados aos estudos da Libras e educação de surdos. Em 2017, criou a Biblioteca Biblioteca Bilíngue de Literatura Infantil e Juvenil – Libras / Português (Bibliolibras) com apoio da Secretaria de Educação e Cultura do Estado de Goiás (SEDUCE) e do Fundo de Cultura do Estado de Goiás. e participa como roteirista e locutora do programa Hora do Conto, levado ao ar pela TV UFG – Fundação Rádio e Televisão Educativa e Cultural – RTVE.
Em 2019 foi finalista do Prêmio Kindle de Literatura 3ª edição, com o romance Três luas de verão e uma figueira encantada.